Solidão
neste meu casulo prisioneiro
Solidão
pós-mortem da alma cultuada
sendo parte de um sono analgésico
Solidão
vista como mal da humanidade
Tal ansiedade virou doença
Todos temos uma razão de ser
Solitude
Minha parceira, atual virtude
De paredes impenetraveis
Onde o amor e a vaidade
Olham sempre do lado de fora do vidro
Sozinho tenho o amor
Como remédio e também espinho
Pois foi ele
Sim foi ele
que me deixou assim
Sem rumo e sem caminho
Vou ficando eu sozinho
No meio da multidão