sábado, 21 de abril de 2012

O engano da filosofia

A filosofia errou.
Tudo o que ela pregou, desde os pré - socráticos, até a atualidade com a ajuda de sua irmã, a sociologia, tão errada quanto a própria filosofia, tudo o que ela fez (ou elas fizeram), somente foi abrir terreno para a literatura, em especial, a arte poética, pois não se pode ter um compreendimento único, fato que a tal filosofia tentou, com a criação de várias correntes filosóficas, e não conseguiu provar, mesmo porquê, ela chegou ao ponto em que teria que criar várias escolas filosóficas, mesmo assim, não obteve as bases para um compreendimento da razão do ser humano, sendo que a razão, está na vida em si.
Por conseguinte, a poesia, já com toda sua alta força artística e inexata, por mais irônico que se pareça, conseguiu retirar do ser humano, um sentimento que estava enjaulado, nas catacumbas mais profundas da alma, e junto com a força da palavra, que é a forma no qual o ser humano expressa seus sentimentos, emoções, aflições e apavoramentos, conseguiu retirar um estado de espírito que não somente fica no papel, mas que pode ser compartilhado, a todos os que queiram ouvir, mesmo que não compreendam, a totalidade daquela obra gramatico - filosófica.
Esta obra porem, ainda não chegou a um público maior, nem mesmo a filosofia, pois há de se ter para entender tais ideologias, um certo acumulo cultural e intelectual, no qual o homem ainda não tem.
Não digo que ele não compreenda a poesia, em parte sim, ele compreende, mas a sua totalidade, ainda é desconhecida.
Vejamos um exemplo:
Pegue a obra de Fernando Pessoa, e suas diversas pessoas enjauladas dentro de si:
Por quais razões ele precisou se multiplicar, para mostrar uma totalidade de sua capacidade poética em diversos estilos?
Muitos dirão que seria para demonstrar a sua erudição nas diversas escolas poéticas que ele conhecia e se expressar através delas utilizando heteronimos.
Diria eu que, Pessoa com todas suas qualidades e valores, sofria de algum problema de multipla-personalidade, pois por quê não escrever em diversos estilos poéticos e usar seu próprio nome para todos eles?
É dai que vem minha indagação:
Seria a psicologia uma tese filosofica tendo como modelos, pensamentos de Descartes, Kant e etc...
Eis a dúvida que me mata!

Nenhum comentário:

Postar um comentário